Desde 1500, esse bioma tem sido destruído pelo homem para a construção de cidades e para o uso agrícola de suas terras. Originalmente, estendia-se do Rio-Grande do norte até o Rio Grande do sul. Hoje, apenas uma pequena parte dessa extensão é preservada, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Apresenta-se como formação vegetal latifoliada, perene, heterogênea, densa e hidrófila. Sua cobertura vegetal encontra-se reduzida a cerca de 7,6 % de sua área original de 1.306.421 km.
Ela não é uma floresta uniforme. Nela podemos distinguir as florestas pluviais montanas ou úmidas de encosta (800 a 1700m) e a floresta pluvial baixo - Montana (do nível do mar até 800 m).
Além da manutenção da biodiversidade, a preservação do que resta da mata Atlântica é extremamente importante para o homem porque regula o fluxo dos recursos hídricos, protege a fertilidade dos solos, controla o clima e protege as escarpas e encostas de serra da erosão.
A fauna é o que mais chama a atenção na mata Atlântica: gambás, preguiças, antas, veados, cutias, quatis, e muitas outras espécies vivem na região. Algumas estão ameaçadas de extinção: o mico leão dourado, a onça-pintada, a lontra, a arara-azul-pequena e o tatu-canastra.
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